Olga Liotta
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O Centro de Controle de Zoonoses de Osasco (CCZ), vinculado à Secretaria de Saúde, tem intensificado às ações de desratização, por meio de mutirões, realizados sempre aos sábados, para uma cobertura maior da cidade, no controle da leptospirose. A ação consiste na colocação de veneno (raticida) em bocas de lobo e margens de córregos.

A megaoperação conta com uma equipe de 60 profissionais, dois veterinários e dois técnicos que se direcionam aos locais com maior incidência. Os técnicos, além de monitorarem o trabalho, também orientam os moradores.

Durante a semana, a ação continua, mas é direcionada ao atendimento de denúncias que chegam à Prefeitura, por intermédio da Central 156.

O primeiro mutirão de desratização foi realizado dia 26/3, no Rochdale, e resultou no tratamento de 475 bocas de lobo. Ao longo da semana foram contempladas todas as ruas do bairro. A ação teve sequência no dia 2, no Jardim Conceição, zona Sul.

Segundo o CCZ, os locais prioritariamente escolhidos são aqueles que mais sofrem com as chuvas podendo apresentar áreas de enchente. O contato com a água de enchente favorece o contato com a urina dos roedores, que contém a bactéria Leptospira, e que podem infectar seres humanos e animais.

Os sintomas da leptospirose são: febre alta, dor na panturrilha, icterícia, urina escura, dor muscular, entre outros. Em casos de contato com urina de roedores ou água de enchente, o cidadão que apresentar algum destes sintomas deve procurar o serviço de saúde imediatamente.

“O objetivo da desratização é o controle da população de roedores, de modo a diminuir a incidência de leptospirose tanto em seres humanos como em animais”, reforçou a médica veterinária Magda Ferreira Batista Pedroso, responsável técnica do Centro de Controle de Zoonoses.