Conheça um pouco da Biografia de Antônio Agú
Fonte: Hagop Garagem
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Antônio Giuseppe Agú nasceu em 25 de Outubro de 1845, no povoado de Osasco da Itália, pertencente ao distrito de San Secondo di Pinerolo, província de Torino, região de Piemonte, na Itália.
Filho primogênito dos lavradores: Antônio Giuseppe de Pietro Agú e Domênica Vianco.
Batizado no mesmo dia de seu nascimento por seu tio materno o sacerdote Don Michelli Vianco na igreja de Osasco na Itália.
Foram seus padrinhos Giuseppe Vianco e Luiggia Vianco, que assim como seus pais eram agricultores e moradores na mesma cidade
Em 1870 Antônio Agú, com 25 anos de idade, contrai matrimônio com Teresa Maria Benvenuta Chiaretta.
Dois anos depois, em 1872, Antônio Agú desquita-se de sua mulher legalmente na Itália. Até esse ano tinha vivo apenas um irmão chamado João Batista Agú.
Dessa união nasceu, em 22 de julho de 1872 a menina Primitiva Domênica Michela Agú. (Conforme informações contidas no histórico da Cúria Metropolitana da Cidade de Osasco, na Itália).
Nesse mesmo ano de 1872, Antônio Agú imigrou para o Brasil onde trabalhou na construção do Engenho Central de Capivari, cidade do interior da Província de São Paulo onde viveu seus primeiros 14 anos de Brasil.
Em 1886 já Residindo na capital paulista na região da 25 de março, compra imóveis nas ruas Lins de Vasconcelos e da estação, atual rua José Paulino.
Em 1887, Antônio Agú compra, de João Pinto Ferreira e esposa, uma parte do sítio Ilha de São João. A propriedade existente no km 16 da estrada de ferro Sorocabana possuía casas, ranchos e forno de olaria, tendo os limites: frente para a linha férrea, vertente Bagreira, córrego Bussocaba e rio Tietê.
Meses depois, Agú adquire o restante do sítio, uma área de 400 alqueires, incluindo trecho de 50 alqueires contendo: vinhedo, diversas casas, árvores frutíferas, casa de moradia, ranchos, engenho movido a água e casa de fabricação de farinha.
Em 1889, Sua filha Primitiva Domênica Michela Agú, casada com seu primo Antônio Vianco, aos 17 anos de idade dá à luz a menina que foi batizada com o nome de Giuseppina Vianco, 16 dias depois do nascimento de sua filha Primitiva morre vítima de febre puerperal aos 04 de Julho de 1889 em São Paulo onde esta enterrada no cemitério da Consolação no tumulo da família Agú.
Antônio Vianco chegou ao Brasil em 1887, e associou-se ao sogro no ramo de construção. O nome da empresa era “Empreiteira Antônio Agú e Genro”. Construíram em São Paulo, o Hospital Humberto I, inaugurado em 1903, e em Capivari o Engenho Central
Durante toda a sua vida seu único sócio foi seu primo e genro Antônio Vianco, Antônio Agú nunca fez sociedade com ninguém todos os seus projetos e negócios ou eram vendidos ou arrendado.
Até a sua morte em 25 de Janeiro de 1909, Antônio Agú procurou fazer da Vila Osasco um local progressista e habitável, foi um empreendedor e negociante de visão, sendo mais do que justas as homenagens que lhe são prestadas.
Antônio Agú faleceu em Osasco em 1909, de sarcoma cerebral, com 64 anos de idade e está sepultado no túmulo da família no cemitério da Consolação em São Paulo à rua 16, lado direito, sepultura 15.
Antônio Agú deixou toda a herança para a neta, Giuseppina, que, por ordem do avô, foi enviada a um colégio interno na Itália para ser educada.
Naquele período quem ficou responsável pelos negócios de Antônio Agú foi seu genro, Antônio Vianco (pai de Giuseppina), que tinha participação em um terço da herança.
A neta de Antônio Agú, Giuseppina casou-se com Cesare Enrico com quem teve 3 filhos: Antônio, Serafina e Wanda. Após a morte de Antônio Vianco, seu pai, ocorrida em 1913, Giuseppina, o esposo Cesare Enrico e os filhos vieram várias vezes ao Brasil visitar seus familiares. Giuseppina vinha especialmente visitar a tia Cristina Vianco Fornasari que a criara.
Cristina Vianco Fornasari era prima de Antônio Agú, nascida na Itália em 1873, veio para o Brasil, após a morte de Primitiva Vianco, para criar a sobrinha Giuseppina.
Cristina Vianco, casou-se no Brasil com Giacobbe Fornasari, nascido na Itália em 1865
O Casal Fornasari tiveram dois Filhos: Attilio, nascido em 1895, e Orazio, nascido em 1897, ambos em Osasco, Orazio faleceu ainda menino.
Giacobbe Fornasari faleceu em 1928, e Cristina Vianco Fornasari em 1962 aos 89 anos de idade
Attilio Fornasari, após a morte de Antônio Vianco, tornou-se procurador dos herdeiros de Antônio Agú. Faleceu em Osasco em 1980. Não se casou e não deixou herdeiros.
Até sua morte, Attilio já havia vendido todos os bens dos herdeiros, por ordem dos mesmos, havia ficado apenas com a propriedade onde residia, na Av. dos Autonomistas, quase esquina com a rua Dona Primitiva Vianco.
Attilio deixou essa propriedade para a uma senhora que trabalhava a muitos anos para a família Fornasari e que cuidou dele até a sua morte. Foi essa senhora que comprou a sepultura de Attilio no Cemitério Bela Vista de Osasco. Algum tempo depois a casa foi vendida e hoje no local esta instalada uma agencia bancária.
Após a morte do avô e do pai, Giuseppina assumiu sua herança e fez a vontade do avô, conforme dizia o testamento.
Em 1919 esteve em visita a Osasco quando oficializou a doação do terreno para construção da Igreja Matriz; outro para construir o cemitério do Bela Vista; outro para a construção do Mercado Municipal e outros para obras que fizeram o progresso de Osasco. O restante dos bens de Antônio Agú foram vendidos conforme citado acima.
Busto de Antônio Agú
Conheça quem é a artista plástica, criadora do Busto de Antônio Agú
Márcia Baldrati Del Nero
Nascida em 17 de janeiro de 1946 em São Paulo, é uma renomada artista plástica reconhecida por sua expressão única na pintura e escultura. Sua dedicação à família e às artes marcou sua vida, destacando-se por sua habilidade autodidata desde a tenra idade, que se desenvolveu ao longo dos anos.
Na década de 1980, sua paixão pela pintura levou a receber prêmios significativos, incluindo o reconhecimento no I Salão Nacional de Artes Plásticas “Benedito Calixto” em 1984, com a obra “Êxtase”, e na União Nacional dos Artistas Plásticos-VI SNAP Pablo Picasso em 1986, com as obras “Vida” e “Agonia”. Sua incursão na escultura trouxe novas dimensões à sua expressão artística, com destaque notável para sua habilidade de transmitir emoções através de suas obras.
O talento e a qualidade técnica de suas criações foram oficialmente reconhecidos pela Academia Latino-Americana de Arte (ALA), que foi incluída em seu quadro de artistas com o apoio da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo em 2015. Márcia Baldrati Del Nero continua a inspirar-se no cotidiano, transformando experiências em arte atemporal.
Principais prêmios
Menção Honrosa na União Nacional dos Artistas Plásticos-VI SNAP Pablo Picasso em 1986 com a obra “Vida”.
Medalha de Prata na União Nacional dos Artistas Plásticos – V Salão Feminino de Artes Plásticas em 1986 com a obra “Agonia”.
Pequena Medalha de Prata no I Salão Nacional de Artes Plásticas “Benedito Calixto” em 1984 com a obra “Êxtase”.