Osasco recebe 2,5 toneladas de alimentos

  Osasco
Texto: Marco Borba
Imagens: Sérgio Gobatti

 

Desde o lançamento, no início da semana passada, da campanha para arrecadação de alimentos não-perecíveis e material de limpeza e higiene pessoal para ajudar famílias carentes, em razão da pandemia do coronavírus, o Banco de Alimentos de Osasco, vinculado à Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico, recebeu até a segunda-feira, 6/4, algo em torno de 2,5 toneladas (2.500 quilos) de suprimentos.

As doações podem ser feitas por pessoas físicas ou jurídicas (empresas) de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h, diretamente no Banco de Alimentos (Avenida General Pedro Pinho, 1.340, Jardim Pestana).

Os doadores não precisam descer do carro. Funcionários devidamente paramentados com equipamentos de proteção individual (luvas e máscaras) retiram o material. Este é o padrão para o manuseio dos alimentos no local, para garantir as condições de segurança e higiene dos alimentos.

A organização social Ação da Cidadania, por meio de parceria com o Ifood e a empresa GBM, de Itaquaquecetuba, repassou 200 cestas básicas ao município (cerca de 2 toneladas). A equipe do Banco de Alimentos retirou as doações.

Todas as semanas, o Banco de Alimentos distribui alimentos para as 60 entidades cadastradas. Ao todo são atendidas cerca de 3 mil famílias, ou algo em torno de 12 mil pessoas, considerando-se que cada família tem, em média, quatro pessoas.

As entidades receberam uma cartilha com orientações sobre como proceder nas entregas, como o uso de material de proteção (luvas e máscaras) para a proteção de seus colaboradores e das famílias que vão receber as doações.

De acordo com o diretor de abastecimento, João Pucciariello Perez, apesar da campanha em razão do coronavírus, o Banco de Alimentos segue arrecadando kits de hortifrúti normalmente. Ele faz um apelo para que mais empresas e pessoas físicas sigam doando alimentos, seja por meios próprios ou por meio da Ação da Cidadania (www.acaodacidadania.com.br).

É que, em razão da pandemia, a demanda por mantimentos aumentou, visto que muitas pessoas perderam o emprego e outras têm o trabalho informal como único meio de sustento, mas que também não podem sair às ruas e trabalhar em razão da quarentena.

A Acão da Cidadania foi fundada em 1993 pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, e passou a ser uma grande rede de mobilização nacional para ajudar, naquela ocasião, cerca de 32 milhões de brasileiros que viviam abaixo da linha da pobreza.

Na atual campanha de mobilização nacional, a Ação da Cidadania  já distribuiu 350 mil quilos de alimentos a centenas de famílias em todo o país. Foram atendidas até o momento 180 mil pessoas. Com os alimentos arrecadados, estima-se que foi possível preparar o equivalente a 1.500.000 pratos de comida.

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